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quarta-feira, 7 de março de 2012

Ingresso gratuito para idoso em estádios é aprovado no Senado

Os idosos poderão ter ingressos gratuitos em eventos esportivos realizados em estádios e ginásios, museus mantidos com verbas públicas e eventos culturais patrocinados pelo governo federal. O benefício consta do projeto de lei do Senado de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que recebeu parecer favorável, nesta terça-feira (6), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O projeto, que será votado em decisão terminativa pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), portanto sem votação em Plenário, altera o Estatuto do Idoso. Atualmente, o estatuto limita-se a assegurar às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos descontos de 50% nos ingressos para eventos culturais, esportivos, artísticos e de lazer. A gratuidade ampliará os direitos dos idosos.

O relator do projeto, senador Pedro Simon (PMDB-RS), destacou que a medida não inviabilizará iniciativas de cunho privado, pois se restringe a eventos patrocinados pelo governo federal, museus mantidos com verba pública e estádios de futebol e ginásios esportivos.

“A proposta é simpática e interessante, principalmente porque a vida inteira se debateu a meia entrada para estudantes. Agora parece que se está olhando também para o outro lado”, celebrou Simon, antes de criticar as reformas que estão sendo feitas nos principais estádios brasileiros para a Copa de 2014 e que irão, a seu ver, restringir o acesso dos torcedores mais pobres aos estádios.

Caramuri

A pedido de Vanessa Grazziotin, a comissão aprovou ainda requerimento de sua autoria para que na próxima reunião da comissão seja discutida a sugestão do estado do Amazonas, para que a bola a ser usada na Copa do Mundo de 2014 seja chamada de “caramuri”, uma fruta amazônica que dá de quatro em quatro anos, em épocas coincidentes com a realização de cada copa.

O presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), disse estar preocupado com a realização do debate, porque não sabe se seria competência da comissão travar esse tipo de discussão. “Podemos estar entrando no perigoso terreno da galhofa”, alertou.

Fonte: Agência Senado

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