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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Liberdade é minha doce sina



-Não me dou ao desfrute de ancorar-me/ em nenhum cais/ jamais/
Vez que sou/ jangada/ que muito apraz-se/ em velejar /mar adentro/ Rumo a águas profundas/ ao sopro das brisas/ e ao assoviar dos ventos/ Fortes/ que a impulsionam/ ao desconhecido/ que anela/ desbravar...

-Ave de arribação/ abomino quem/ faminto/ofusca-me/ à noite/
Pois sou apenas peregrino/ em migração/ rumo à procriação...

-Bacurau que sou/ primo na camuflagem/ pra impedir /a invasão/
Do meu sagrado/ que/ em mim/ preza/ sobremaneira/ a Vida/ nascida/
Em momentos/ plenos/ de total LIBERDADE.


RELMendes 01/06/2017

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